quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Um pouco de História..para recomeçar os trabalhos

A evolução da escola através dos tempos

Os primeiros passos
Os primórdios da escola como é hoje – um prédio com classes, alunos e professores – são do período de expansão do Império Romano sobre a Grécia. Antes disso, a educação era bem diferente…
Desde os primeiros tempos da civilização, sempre houve formas de educação. Porém, eram formas de ensino espontâneas: feiticeiros, curandeiros e anciãos, transmitiam oralmente seus conhecimentos para os jovens em qualquer hora ou lugar, sem instituições. “Os rituais de passagem da infância para a vida adulta nessas sociedades primitivas também tinham sua ação pedagógica, espontânea. As pessoas da comunidade aprendiam por imitação”.
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No século V antes de Cristo, essa transmissão espontânea de informações passou por um processo de organização que tirou a educação da responsabilidade única dos pais. Os Sofistas gregos cuidavam da educação de seus discípulos de forma mais organizada e sistematizada. Eles andavam com os jovens discutindo questões filosóficas e de conhecimento. A Escola Elementar, como era chamada na Grécia Antiga, não tinha um espaço, um prédio. Acontecia nas ruas, nas praças, na entrada de templos. E os romanos, por fim, criaram o edifício chamado escola. Preocupados em impor seus costumes e valores aos povos dominados, construíram espaços onde as crianças se reuniam para receber a típica educação romana.  A responsabilidade pelas aulas era dos escravos que tinham como função passar os costumes do opressor.
Fim da tradição oral
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Durante a Idade Média, a educação estava restrita às igrejas. Os salmos eram ensinados em monastérios, abadias e templos. No ano de 787, Carlos Magno, o Rei dos Francos, que viria a ser coroado Imperador do Ocidente no ano de 800, ordenou que todos os monges e sacerdotes estudassem as letras. Portanto, todos os mosteiros haveriam de ter uma escola onde fossem ensinadas as seguintes matérias básicas: aritmética, geometria, escrita, música, canto e salmos.
 Até o século XIV, a educação permaneceu nas mãos dos monges e com acesso restrito à elite. A sistematização e disseminação do ensino só ocorreu a partir do século XVII, com o lançamento da obra “Didactica Magna – A Arte de Ensinar Tudo a Todos”, escrita em 1632 pelo francês Comenius, que se tornaria a base de todo o pensamento pedagógico da época. Pela primeira vez, havia uma estruturação do sistema de ensino com a divisão da escola em níveis e com ritmos de ensino que se adequassem às idades e possibilidades das crianças. Também se iniciava o conceito de democratização da educação, uma vez que a idéia era, exatamente como diz o título do livro de Comenius, ensinar tudo a todos.
No século XVIII, Áustria e Prússia tornaram-se os primeiros países a investir na Escola Estatal, criando assim o conceito de ensino público.
Escola no Brasil
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A educação no Brasil começou como forma de dominação dos colonizadores, através dos jesuítas que vieram catequizar os índios. “O movimento jesuítico, fundado na Espanha, era um dos baluartes da Contra-Reforma e peça fundamental na disputa com os protestantes pelas novas almas”, caso dos índios brasileiros. Antes da chegada dos portugueses não havia forma educacional organizada. As tradições de cada tribo eram passadas de maneira não formal pelos anciãos. Portanto a primeira estrutura “escolar”, foi organizada pelos jesuítas para ensinar a religião aos nativos.
Os jesuítas desembarcaram no país, logo depois de Pedro Álvares Cabral (em 1530 já estavam instalados na colônia) e se apresentavam como “protetores dos índios contra a escravidão. Mas na verdade eles facilitavam a dominação destruindo a cultura local.
Pregavam a ordem familiar, disciplina de horário, ensinavam  que o bom cristão é manso, obediente e paciente. Além de vender a idéia de que a felicidade está no paraíso e não na vida
terrena. Ou seja, tudo ao contrário do que era a vida dos índios brasileiros. A educação do índio trouxe para eles uma nova visão de mundo. Essa é uma forma eficiente de dominação cultural: destruir a identidade de um povo. Os jesuítas conquistavam as crianças através das músicas religiosas.
Um bom exemplo de que a catequização era uma forma eficaz de dominação do povo conquistado, é que quando os bandeirantes começaram a pegar os índios para substituir o trabalho escravo dos negros, foram buscá-los nas missões jesuíticas. “Onde já estavam mansos. Mauro disse acreditar que os negros conseguiram manter sua cultura e tradição de forma mais intensa que os índios, porque não participaram desse processo educativo protagonizado pelos jesuítas.
O período de dominação dos jesuítas sobre toda e qualquer forma de educação no Brasil foi duradoura. Desde 1530 até a metade do século XVIII.O Marquês de Pombal, que esteve no poder em Portugal, acabou com a dominação dos jesuítas. Porém, o efetivo declínio ocorreu com o ciclo do ouro final do século XVII e começo do XVIII, que transformou o cenário da colônia, favorecendo o crescimento das cidades, gerando um aumento populacional e, portanto, aumentando a necessidade de educar. É bom lembrar que a educação estava nas mãos dos religiosos e que a maioria dos senhores brancos brasileiros eram analfabetos. Quando muito, mandavam seus filhos para ser educados na Europa e nunca aqui no Brasil.
Foi Dom Pedro I quem deu o primeiro passo para a educação pública primária no Brasil, com sua lei de 15 de outubro de 1827 que organizava a educação das crianças dentro do Império, inclusive tratava até dos salários dos professores e do currículo das escolas. É por causa desta lei que o dia do professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas foi apenas no período republicano que houve maior disseminação da educação em terras brasileiras, com o surgimento das escolas privadas, controladas por grupos religiosos. A maioria católicos, mas havia também os maçons.
Mudança de pensamento
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A estrutura da escola continua a mesma dos seus primórdios. Um prédio, dividido em classes, para onde vão as crianças. Nas classes, carteiras e lousa. O que realmente mudou ao longo dos séculos foi o pensamento das pessoas que fazem e freqüentam a escola. A função básica da escola hoje é social e de transmissão cultural. Deixou de ser o centro de transmissão de conhecimento para se tornar responsável pela manutenção de valores e normas de conduta. As crianças passam muito tempo na escola e é lá que os alunos aprendem as formas de se relacionar. O conceito de transferir para a escola a responsabilidade de cuidar das crianças foi elaborado no período da industrialização que ocorreu no século XVIII, na Inglaterra e no século XIX, no resto da Europa, Estados Unidos e Japão. Nesse período, a escola era para crianças em idade de Educação Infantil. Porém, as creches não tinham caráter didático, mas de assistência social, de guarda. Apenas na década de 1980 é que foi iniciado um movimento para reorganização da educação infantil com caráter pedagógico. Atualmente, o acesso à informação foi disseminado; porém isso não quer dizer que o ao conhecimento.
  Fonte: Diário do Grande ABC.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Revista Digital

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Nas companhias, talentos ajudam a criar produtos
06/01/2011

Não é só nos laboratórios de ciência que o trabalho de profissionais brasileiros tem encontrado eco. Nos últimos tempos, vários nomes vêm se destacando na fronteira da inovação, a aplicação da pesquisa científica na criação de produtos capazes de facilitar a vida das pessoas ou criar novos hábitos de consumo.

Alex Kippman é um desses exemplos. Na Microsoftdesde 2001, ele foi um dos principais responsáveis pela criação do Kinect. Uma das principais apostas recentes da companhia, o sensor de movimentos conecta-se ao console de videogame Xbox 360 e permite interagir com os jogos só com o movimento das mãos, sem nenhum tipo de joystick.

Durante três anos, Kippman comandou a equipe de desenvolvimento do sistema, que chegou ao mercado em novembro. O projeto foi originalmente batizado de Natal, em homenagem à capital do Rio Grande do Norte, onde ele passou parte da infância. Em latim, Natal quer dizer novos começos, diz Kippman.

Ele desembarcou nos Estados Unidos há 14 anos para cursar a universidade. A paixão pelos games, que começou aos cinco anos, motivou a mudança de país. Eu queria ajudar a inventar a área e não só consumir o que era vendido, diz. Recrutado pela Microsoft ainda na faculdade, ele não se interessou muito a princípio. Não era muito fã da empresa, conta.

Uma visita à sede da companhia em Redmond, no Estado de Washington, o fez mudar radicalmente de ideia. Desde então, Kippman trabalhou em diversas áreas da Microsoft, até ser convidado para comandar o desenvolvimento do novo controle.

Para o pesquisador, o fato de o Kinect dispensar o joystick abrirá novos mercados no futuro. Um contingente de 40 milhões a 100 milhões de pessoas no mundo inteiro têm dificuldades para entrar no mundo do entretenimento por conta dos controles.

No laboratório da Hewlett-Packard (HP), em Palo Alto, na Califórnia, Gilberto Ribeiro está à frente do desenvolvimento técnico e científico de uma descoberta que pode mudar a forma como informações são armazenadas e processadas pelos computadores: o resistor de memória, ou memristor.

Sob o comando de Ribeiro já estiveram 30 profissionais. Hoje, eles são 10. O pesquisador está envolvido no projeto há dois anos. Sua principal responsabilidade é avaliar onde e como a tecnologia será aplicada.

Entre os principais usos do componente estão a criação de formas de armazenamento de dados e a construção de computadores que funcionem nos mesmos moldes e velocidade do cérebro humano.

Antes de trabalhar na HP, Ribeiro esteve durante nove anos no Laboratório Nacional de Luz Síncontron (LNLS), em Campinas (SP). A mudança de endereço ocorreu depois que a verba para seus projetos foi cortada. Percebi que era hora de buscar alguma coisa fora do país, afirma. Apesar de ter mudado para os EUA, Ribeiro mantém a ligação com o Brasil. Por intermédio dele, a HP firmou um acordo com o LNLS para trabalhar no desenvolvimento do memristor.

Fonte: Gustavo Brigatto / Valor Econômico.

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Revista Digital

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Queridos amigos e amigas.
 
Ao final de cada ano sempre gostamos de rever atitudes e conceitos. Este texto vem em boa hora.
 
Feliz Natal e Bom Final de 2010...desejo que tenhamos bons anos pela frente...
 
Beijo no coração,
 
Sandra


 

ALGUMAS MANEIRAS DE FAZER ALGUÉM FELIZ.
Dê um beijo, um abraço. Um passo em sua direção. Aproxime-se sem  cerimônia.Dê um pouco de calor, do seu sentimento. Sente-se perto e fique por algum tempo.
Não conte o tempo de se doar. Liberte um imenso sorriso.Rasgue o preconceito. Olhe nos olhos.Aponte um defeito, com jeito. Respeite uma lágrima.Ouça uma história ou muitas, com atenção.Escreva uma carta (e-mail), e mande. Irradie simplicidade, simpatia, energia.Não espere ser solicitado, preste um favor.Lembre-se de um caso. Converse sério ou fiado.Conte uma piada. Ache graça.Ajude a resolver um problema.Pergunte "por quê?", "como vai?",  "que há de novo?", e preste atenção na resposta.Sugira um passeio, um bom livro,um bom filme.Diga de vez em quando, "desculpe","muito obrigada", "não tem importância", "que há de se fazer", "dá-se um jeito".

Simples assim e funciona!!!

Sala de Recursos Escola Barão de Cêrro Largo

A Terceira Mostra Cultural da Escola Barão de Cêrro Largo realizou-se no dia 27/11/2010. Neste momento todas as turmas expõem trabalhos e acontecem também as apresentações artísticas.

Profª Isabel Veleda




Nossos alunos muito especiais - consulte o site http://www.senado.gov.br/noticias/relacoespublicas/concursoRedacao




Resultado do III Concurso de Redação do Senado Federal
A Comissão Julgadora, composta pelos Consultores Legislativos do Senado Federal, João Bosco e Marcos Magalhães, e a representante do Conselho Nacional dos Secretários de Educação - CONSED, Lilian Sena, se reuniu na manhã do dia 05 de novembro de 2010 e dentre as 27 redações finalistas de cada Unidade da Federação classificaram os três primeiros lugares, a saber:
1º lugar
Título da Redação: Avião Brasileiro
Aluna: Fernanda Rodrigues
Escola: Escola Estadual de Educação Básica Vidal de Negreiros
Local: Estrela / Rio Grande do Sul
Confira a redação
2º lugar
Título da Redação: Brasília, capital ...dos brasileiros
Aluno: Danilo Dutra Fuentes
Escola: Colégio Estadual Dr. Péricles Corrêa da Rocha
Local: Bom Jardim / Rio de Janeiro
Confira a redação
3º lugar
Título da Redação: Plano de voo
Aluno: Moisés Modesto da Costa
Escola: Colégio Estadual Unidade Pólo
Local: Campo Mourão  / Paraná
Confira a redação




Retornando

Olá colegas,

Depois de uma pausa, voltamos a atividade

Para começar, indicando um blog muito interessante.

http://meufilhodigital.blogspot.com/

Vamos conhecer???